Lloris trata problema de som do Beira-Rio como "decepcionante", Wilson lamenta marca negativa em Copa, e Espinoza critica: "Até em meu bairro se canta o hino"
Por MULTICONEXÃO NOTÍCIAS
Conteúdo e imagem: Globoesporte.com
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Nem em som, tampouco à capela. A quebra de protocolo na tarde deste domingo em Porto Alegre, com a não execução dos hinos de França e Honduras antes da partida pelo Grupo E da Copa do Mundo, não foi bem digerida pelos jogadores das duas equipes. Eles chegaram a ficar perfilados no centro do campo à espera do símbolo nacional ser entoado no Beira-Rio, mas foi em vão. Eles tiveram que se cumprimentar e dar início ao duelo sem mais problemas.
A informação preliminar da Fifa avisa que houve uma queda no sistema de áudio do estádio. E o som que se ouviu depois do jogo, nas entrevistas na saída dos atletas, era de muita reclamação por conta do episódio.
- Para nós, jogadores, foi uma falta de respeito. Somos as duas únicas seleções que não tiveram o hino nacional - lamentou o volante hondurenho Wilson Palacios.
Seu companheiro de setor, Espinoza foi ainda mais duro com o ocorrido. Na visão do meio-campista, a explicação dada por problemas tecnológicos não tem cabimento num jogo onde a tecnologia da linha do gol, implantada pela Fifa neste Mundial, validou um gol duvidoso.
O jogador, que esteve na Copa da África do Sul há quatro anos, lamentou ainda por quem participa da competição pela primeira vez, imaginando a sensação.
- A tecnologia não funcionou. Nem o hino pudemos cantar, e isso é muito emocionante para os jogadores. Muitos estão disputando um Mundial pela primeira vez. E não cantar o hino num Mundial é sair sem a sensação de sua estreia. Até em meu bairro em Honduras se canta o hino - disparou.